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Publieditorial

26/07/2021 - 17h07

Tecnologias e saúde integral

Cuidados com o capital humano e sua saúde - Como as tecnologias vêm para ajudar

 

 

 

Por Ernani Caroni Filho*

 

 

Problemas financeiros, conectividade excessiva, isolamento social, jornada dupla… Poderíamos, sem dúvidas ou exageros, continuar a escrever um dicionário completo - e daqueles bem grandes - de situações e termos para designar estressores diários da vida contemporânea. A velocidade da informação, nos dias de hoje, administra a taxa de transformação do meio onde vivemos. Talvez por isso, o intervalo de tempo entre as revoluções industriais esteja se estreitando continuamente e já se fale da 5ª revolução industrial.

 

De acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, ao longo do ano de 2020, o número de concessões do auxílio-doença associado à depressão e ansiedade foi de 285,2 mil, 33,7% maior do que no ano anterior. Ao todo, o número de concessões do auxílio-doença e de aposentadorias por invalidez associados a doenças mentais somaram 576,6 mil casos, um aumento de 26% em relação ao ano de 2019.

 

A situação é de alerta não só para o sistema previdenciário. Na maioria das vezes, a saúde da empresa é a imagem especular da saúde de seus colaboradores, isto porque o capital humano em uma companhia compõe seu principal ativo. Além disso, estudo divulgado pela OMS, apontou que para cada US$ 1 investido na saúde do colaborador há um retorno de até US$ 4 para empresa, através da diminuição de turnover, aumento da produtividade e controle do absenteísmo. Para compreender de vez o retorno financeiro ao investir na saúde dos colaboradores, recomendo a leitura deste E-book da HSPW.

 

Neste contexto, uma visão multidimensional da saúde humana é indispensável, de complexidade desafiadora e, portanto, os avanços tecnológicos recentes podem nos ajudar a identificar e encontrar soluções para estes problemas. Parafraseando o que Platão há mais de 2 mil anos já afirmava, não se deve aguardar uma crise para descobrir o que é importante na vida. É possível e necessário agir preventivamente, para cuidar da saúde antes que seja preciso tratar a doença.

 

Pautando-se na ideia de que qualidade de vida é um conceito de variadas dimensões interdependentes, indissociáveis e indicotomizáveis, avaliar e tratar desse tema exige rigor científico e embasamento estatístico que considere aspectos inerentes ao ser humano tais como elementos culturais, regionais, diversidade étnico-racial e diversidade de gênero, entre outras diversas variáveis. Sobretudo, qualidade de vida é um conceito complexo que envolve saúde física, mental, financeira e organizacional.

 

Há de se ressaltar ainda que, apesar de representarem número expressivos, as mais variadas doenças ainda sofrem muito com muita subnotificação no ambiente de trabalho por medo do preconceito que pode acompanhar esta revelação.

 

Imagine que sua empresa pudesse dispor de tecnologias acessíveis (plataforma de saúde, aplicativos, dispositivos wearables), e que ao responder poucas questões por dia os dados de seus colaboradores fossem coletados e processados a partir de algoritmos computacionais, inteligência artificial podendo gerar hipóteses diagnósticas, tudo isso com suporte de uma robusta metodologia científica. Neste momento, o colaborador seria iniciado em uma jornada de transformação de hábitos, recebendo conteúdo direcionado à realidade das suas hipóteses diagnósticas e tendo um canal de comunicação direta para pedido de ajuda ao departamento responsável da empresa. E melhor, imagine que o colaborador, se assim o desejar, possa ainda optar por participar deste processo de transformação sem se identificar.

 

Além disso, ao dispor de um relatório prático, com uma sólida análise descritiva e inferencial do cenário, os departamentos de saúde e de recursos humanos da empresa estariam dispondo de uma poderosa ferramenta para direcionar decisões acertadas.

 

A HSPW está preparada para tratar a saúde evitando a doença e promovendo a qualidade de vida de maneira democrática. Para isso, mais do que dados, é preciso buscar ferramentas que nos entreguem inteligência para transformar.

 

 

*Ernani Carioni Filho é Diretor Clínico da HSPW

 

Para mais informações, entre em contato:

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Foto: Divulgação