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27/05/2020 - 11h52

Mais de 40% dos líderes gostariam de manter trabalho remoto após a crise, segundo estudo

Ainda, 56,3% dos entrevistados afirmam que demanda de trabalho aumentou na pandemia

 

Para elaborar o relatório Trabalho Remoto no Brasil, a Corall Consultoria e a Pence ouviram 80 líderes de 64 empresas que intensificaram o trabalho a distância durante a pandemia do novo coronavírus, sendo 60% gerentes e diretores e 24% líderes de equipes. De acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados gostariam de manter o trabalho remoto quando a crise passar.

 

Segundo o relatório, o índice demonstra que a pandemia vem transformando também a cultura organizacional, uma vez que o trabalho remoto era prática de poucas empresas, consideradas modernas, ou fazia parte de projetos futuros de organizações tradicionais.

 

As principais surpresas dos entrevistados com o trabalho remoto foram a adaptação rápida (20%), as reuniões mais produtivas e objetivas (16%), o bom funcionamento do trabalho (14%), a presença com foco e produtividade (14%) e a disponibilidade, engajamento e comprometimento das pessoas (8%).

 

A demanda de trabalho durante a pandemia aumentou para 56,3% dos consultados, enquanto o fluxo se manteve para 20% e foi efetivamente reduzido para 17,5%. E; enquanto 44% dos consultados desejam manter o trabalho remoto após a crise, 10% desejam manter as reuniões mais objetivas e a economia de tempo no deslocamento para empresas e/ou clientes. Maior flexibilidade é o desejo de 9%.

 

DESAFIOS

Os dois maiores desafios que estão vivendo os consultados são administrar o tempo (45%) e lidar com as distrações de casa (34%).  De acordo com os autores do relatório, a administração do tempo é um desafio totalmente relacionado à habilidade de priorização e, nesse sentido, a maior parte dos times tem feito reuniões todos os dias (35%), seguido de semanalmente (28,4%) e 3 vezes por semana (12,3%).

 

A dificuldade em lidar com a comunicação remota é um problema para 14% dos consultados, enquanto não saber se o colega está fazendo o que foi combinado é uma dificuldade para 11%, a falta de recursos tecnológicos para trabalhar remotamente (internet insuficiente, computador) afeta 10% e a ausência de liderança das atividades/projetos prejudica 6% dos entrevistados.