Notícia

Indicadores

13/05/2020 - 18h12

Pesquisa interna da Federação das Unimeds indica que produtividade foi preservada no home office

Segundo o estudo, equipes estão confortáveis com novo modelo de trabalho

 

 

 

Uma pesquisa realizada com cerca de 50 líderes, entre superintendentes, gerentes e coordenadores, pela Federação das Unimeds de São Paulo, constatou que o teletrabalho, em função da pandemia da Covid-19, não trouxe prejuízo à produtividade das equipes. Ao contrário, os gestores ouvidos 15 dias após o início da quarentena se mostraram extremamente otimistas com a adaptação dos funcionários ao trabalho virtual e perceberam em alguns casos até melhora da performance.

 

Do universo de 50 gestores, 61% responderam que não houve alteração na produtividade, 32% afirmaram que houve até uma melhora e apenas 7%, que a produtividade caiu. “A pesquisa demonstrou que, como a maior parte de nossos colaboradores pertence às gerações Y e Z (até 37anos), a adaptação ao trabalho virtual foi mais tranquila”, afirma Mariana Ackel Corradi, gerente de Gestão de Pessoas da operadora e responsável pelo levantamento.

 

Esta primeira fase da pesquisa constatou ainda, a partir de uma pergunta sobre o desempenho das equipes, que as entregas dos colaboradores ficaram dentro do esperado para 68% dos entrevistados e acima do esperado para 27%. Nos próximos dias, a operadora entrará na segunda fase: saber como os colaboradores estão se sentindo nesse momento de isolamento social.

 

Segundo Mariana, como o fator emocional influencia muito a forma como as pessoas lidam com o contexto atual, a empresa quer amparar os que precisarem de apoio. “Faz parte desse levantamento o estudo voltado à extensão do atendimento psicológico online, iniciativa interna que coloca esses profissionais à disposição dos interessados.”

 

Além do apoio psicológico, a Unimed Fesp tem buscado evitar alterações no contrato de trabalho dos funcionários para assim minimizar impactos e ainda mais preocupações por parte dos colaboradores da empresa. Mariana conta que a empresa ainda não precisou lançar mão das novas opções emergenciais de relações trabalhistas. Ao contrário, está mantendo todos os benefícios, inclusive os vales refeição e alimentação.

 

Os resultados da pesquisa reforçam uma pauta para a agenda que virá após a reclusão social: o equilíbrio adequado entre o teletrabalho e interação presencial, uma marca das culturas latinas. “Embora nossa empresa tenha uma característica relacional muito forte, a experiência com trabalho a distância tem se mostrado muito positiva. Vemos muito valor na adoção de um modelo trabalho híbrido (presencial e remoto), estamos convictos que será muito bom para nossos colaboradores e trará bons resultados à nossa organização”, finaliza Mariana.

 

Foto de abertura: Andrea Piacquadio/Pexels