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Diversidade & Inclusão

18/01/2022 - 10h46

TIM abre vagas para pessoas trans e concede graduação gratuita para contratados

Oportunidades são para o call center em trabalho remoto e para lojas de São Paulo, Minas e do Rio

 

 

A operadora de telefonia TIM abriu as inscrições para a primeira edição do Transforma TIM, programa de qualificação e inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho. Com vagas disponíveis em lojas e no call center, em um processo seletivo conduzido pela consultoria Transcendemos, a iniciativa também conta com a parceria da Ampli, edtech de ensino digital da Kroton, para oferecer bolsas de 100% na graduação para as pessoas contratadas.

 

O novo programa está conectado ao Dia Nacional da Visibilidade Trans (29 de janeiro) e é voltada a uma comunidade que enfrenta dificuldades para sobreviver: segundo a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), 90% das pessoas trans no Brasil se mantém por meio da prostituição, pois são alvo de forte discriminação na hora de buscar um trabalho.

 

“É uma realidade que nos impacta, mas, ao mesmo tempo, nos motiva a buscar soluções para transformá-la”, comenta Giacomo Strazza, head de Desenvolvimento, Educação e Inclusão no RH da TIM. No ano passado, a empresa aderiu ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e tem atuado para a inclusão e ampliação de da representatividade dessa população no mercado de trabalho.

 

Com inscrições abertas até 31 de janeiro pelo site transformatim.com.br, o programa tem como pré-requisito o nível médio completo. Há vagas em lojas no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Já as posições para o call center são para trabalho remoto. As pessoas que não forem contratadas serão indicadas para oportunidades no parceiro comercial de televendas e também farão parte do banco de talentos LGBTQIA+ da TIM.

 

Além das vagas, o Transforma TIM inclui uma parceria com a Ampli, que já é sua parceira comercial e que oferecerá graduação gratuita a distância para os aprovados. Isso porque apenas 0,02% das pessoas trans têm acesso a uma universidade no Brasil, de acordo com a Antra. Uma parcela relevante abandona os estudos por volta dos 13 anos.

 

Foto de abertura: TIM