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Diversidade & Inclusão

18/11/2020 - 17h09

EDP assina compromisso para equidade racial e de gênero do Instituto Ethos

Até 2022, 50% dos novos contratados pela empresa deverão ser provenientes de grupos

 

 

Na data em que se celebra o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, a EDP, empresa do setor elétrico, assinará o compromisso com a Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero. A assinatura será feita por Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

 

No mesmo dia, a empresa vai promover a mesa literária pela FLIP + na EDP, que debaterá o que significa ser negro no Brasil contemporâneo, estabelecendo uma conexão entre Brasil-África. A mesa faz parte de uma programação paralela da FLIP 2020 (Festa Literária Internacional de Paraty) e terá participação de Muryatan Barbosa, autor de obras que tratam de pensadores africanos pouco estudados pelo mundo cultural ocidental.

 

"Assumimos esse compromisso como parte das nossas ações para promover a diversidade e inclusão na companhia e na sociedade como um todo. A EDP quer dar a sua contribuição, engajando e influenciando seus colaboradores e outras lideranças empresariais, para que a mudança realmente aconteça", afirma Setas.

 

A empresa está comprometida com uma série de metas para promover a inclusão e ampliar a diversidade de seu quadro colaborativo. Até 2022, 50% dos novos contratados pela empresa deverão ser provenientes de grupos chamados de minoritários. No âmbito racial, especificamente, a companhia destinará 50% das vagas de estágio para estudantes negros e negras, o que já foi colocado em prática na seleção de 2020. A EDP também assumiu o compromisso de, nos próximos dois anos, investir R﹩ 1,6 milhão em programas de capacitação e desenvolvimento profissional com foco em grupos sub-representados dentro e fora da empresa.

 

 

A Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero foi criada pelo Instituto Ethos, o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) e o Institute for Human Rights and Business (IHRB), com o apoio do Movimento Mulher 360 e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo é promover mudanças no mercado de trabalho, engajando empresas, poder público e sociedade civil para promoverem políticas e ações mais inclusivas, além de compartilhar boas práticas e inovações nessa área, disseminar políticas de enfrentamento a todas as formas de violências e discriminações, e desenvolver alternativas para superação das dificuldades enfrentadas pelas empresas.

 

Foto de abertura: Pexels/Christina Morillo