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17/06/2018 - 21h00

Cultura Organizacional e resiliência

Cultura Organizacional e resiliência

Cultura Organizacional e resiliência

*Por Guilherme Marback

 

Vivemos em um mundo cada vez mais imprevisível e em acelerado ritmo de mudanças, com complexidade crescente e aumento de riscos sistêmicos, antes desconhecidos, que se ampliam paralelamente à expansão da interdependência desta “aldeia global”. Neste contexto, a cultura das organizações ganha relevância: nunca foi tão importante falar sobre isso! O tema “Cultura Organizacional” vem ganhando importância nas rodas de discussão da alta gestão como uma esperança de encontrar respostas às demandas surgidas neste ambiente de transformação, principalmente em um momento de crise, como o vivido pelo Brasil nos últimos anos.

 

Diferentemente do que alguns podem supor (e já ouvi isso algumas vezes), as empresas de cultura mais fortes têm mais resiliência e são mais adaptativas às situações imprevistas. Muitos estudos apontam este resultado, desde as pesquisas de John Kotter e James Hesket, até os estudos mais recente do Richard Barrett. Por outro lado, é claro que culturas mais rígidas e hierarquizadas, que apresentem altos níveis de entropia cultural (nível de desordem e perda de foco com valores potencialmente limitantes), podem impactar negativamente na capacidade de reagir rapidamente.

 

O papel da Cultura na ampliação da resiliência passa por fortalecer valores que criam sistemas adaptativos e sustentáveis, suportados por uma cultura de cooperação e colaboração entre todas as partes da organização. E é possível cuidar disso conscientemente e de forma planejada, utilizando-se de metodologias consagradas.

 

E você, está cuidado da resiliência de sua organização?

 

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