Notícia

Inovação para RH

05/05/2017 - 10h00

Alelo inova com plataforma corporativa 100% digital de carro compartilhado

O mercado de carros compartilhados conta atualmente com cerca de 112 mil veículos em todo o mundo, impactando mais de 7 milhões de usuários, de acordo com estimativas da Frost & Sullivan. A expectativa é de que até 2025 esse número cresça para cerca de 427 mil veículos e 36 milhões de usuários. Segundo a consultoria norte-americana McKinsey, serviços de compartilhamento de automóveis representarão um mercado de US$ 1,5 trilhão em 2030.

 

Atenta aos desafios relacionados à mobilidade nos grandes centros e em busca de soluções customizadas para clientes, a Alelo, empresa líder no setor de benefícios e despesas corporativas, acaba de lançar um projeto inovador de carro compartilhado. A iniciativa, em piloto com funcionários da Alelo, terá duração de 90 dias e já está sendo utilizada por colaboradores de áreas que hoje representam 40% do custo total da empresa com despesas de táxi e reembolso de quilômetros rodados.

 

Com o uso de carros compartilhados, a expectativa da companhia é reduzir em pelo menos 30% os gastos com deslocamentos, além de criar um modelo de negócio inovador e funcional que possa ser implementado nas demais áreas da Alelo e empresas do grupo Elopar. Com base na experiência com carros compartilhados em suas instalações, a ideia é que a Alelo desenvolva, futuramente, soluções neste segmento para as empresas-clientes da companhia, que hoje são mais de 100 mil em todo o Brasil.

 

Como funciona

Em sua fase inicial, o projeto conta com dois veículos Ford Ka Sedan, modelo escolhido pelas 4 estrelas obtidas na avaliação de segurança realizada pelo Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP).

 

Para ter acesso aos carros o funcionário precisa realizar um cadastro e baixar o aplicativo Carro Compartilhado Alelo, a primeira plataforma corporativa 100% digital do Brasil, que permite selecionar o veículo, local de retirada, realizar o check-in e abertura de portas, bem como a devolução e check-out do carro. O software, adaptado para o carro compartilhado Alelo e voltado para o mercado corporativo, foi desenvolvido em uma parceria com a Serttel, empresa do setor de soluções tecnológicas para gerenciamento de trânsito, segurança e mobilidade urbana.

 

O veículo também utiliza o sistema de telemetria, que permite que empresas monitorem o comportamento de utilização e identifiquem os motoristas com desvios de conduta, tornando possível orientá-los a dirigir com atenção e segurança. Esta tecnologia foi criada em parceria com a Golsat, empresa que desenvolve tecnologia e serviços para o segmento.

 

Cada carro contará com um Alelo Auto, cartão integrado a plataforma de gestão de frota da Alelo que, entre outras funções, será usado para pagamento de despesas dos veículos e que pode ser utilizado por todos que compartilharem o mesmo. Com o Alelo Auto é possívelgerenciar online e em tempo real os pagamentos realizados, como combustível e estacionamento, bem como evitar os desvios de uso e monitorar os condutores com base nos parâmetros de utilização estabelecidos pela empresa. Ao fim do percurso, o funcionário devolve o carro por meio do aplicativo e o veículo já fica disponível para novas retiradas.

 

Com a experiência no projeto piloto a Alelo visa a criação de soluções para gestores de frotas que possibilitem a redução de custos para empresas e maior sustentabilidade nos deslocamentos corporativos. "Com o carro compartilhado estamos pensando no futuro, nas tendências de mercado e em soluções com foco em frotas comerciais e operacionais, além, é claro, de trazer um modelo de inovador de negócio que já é sucesso em outros países", avalia Roberto Niemeyer, diretor de Gestão e Despesas Corporativas da Alelo.

 

De olho na mobilidade

O tema mobilidade e tudo que permeia o assunto está no radar da companhia, que recentemente realizou a Pesquisa Mobilidade Alelo com trabalhadores de 9 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia para entender seus hábitos para ir e vir do trabalho.

 

Entre os resultados apresentados na pesquisa, alguns números chamam atenção: 68% dos brasileiros dizem que as empresas não permitem horário flexível para trabalhar. Em média, para fazer o trajeto casa-trabalho, uma pessoa leva 40 minutos e a distância percorrida é de 16 quilômetros. Já com relação aos custos, com transporte público o gasto diário fica em torno de R$ 9,50, e com o transporte privado R$ 209,00 por mês.