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Gestão de Pessoas

22/05/2018 - 07h00

Engajamento de colaboradores chega a maior nível em sete anos, diz pesquisa global da Aon

Após uma queda no índice global de engajamento dos colaboradores em 2016, a primeira desde 2012, o nível voltou a subir em 2017 (65%), registrando dois pontos percentuais acima do ano anterior (63%). O índice é o mais alto registrado desde 2011, de acordo com a nova Pesquisa Global de Engajamento da consultoria e corretora de seguros Aon.
 
O relatório avalia o engajamento de funcionários de mais de 1 mil organizações em todo o mundo, de diferentes tamanhos e mais de 60 setores estão representados. Seus dados são provenientes de mais de 8 milhões de respostas coletadas em 2016 e 2017 e mostrou que a porcentagem de funcionários Altamente Engajados cresceu de 24%, em 2016, para 27%, em 2017.
 
"As empresas ainda enfrentam uma situação econômica e política de recuperação. Contudo, as companhias passaram a investir no capital humano e bem-estar dos funcionários, pois perceberam que o colaborador engajado e verdadeiramente feliz se doa e entrega mais do que o esperado. Em um cenário macroeconômico ruim, esses são fatores que fazem a diferença no balanço final de cada organização", esclarece Daniela Junqueira Segre, líder de Consultoria em Talent e Engajamento da Aon Brasil. 
 
Ainda de acordo com o levantamento da Aon, um melhor índice no engajamento dos colaboradores está ligado diretamente ao aumento na receita das empresas. Com isso, a pesquisa aponta que um aumento de 3% nos lucros está diretamente ligado a um crescimento de 5% no engajamento dos funcionários no ano seguinte. 
 
"O conceito de engajamento no trabalho é confundido por satisfação ou felicidade, mas, na verdade, está relacionado ao investimento psicológico que o colaborador despende e também de sua motivação de gerar bons resultados à empresa", explica a executiva da Aon. "As empresas com níveis de engajamento acima da média terão menor rotatividade de empregados, maior produtividade e melhores resultados de satisfação dos clientes. Todos esses pontos são fundamentais para o desempenho satisfatório no âmbito financeiro", complementa.
 
Em 2017, a África obteve o maior crescimento de engajamento, registrando um nível de 66%, maior que o índice de 2016, 61%. De forma geral, o continente africano teve crescimento de 15% desde 2012.
 
Já a Europa obteve o nível mais baixo de engajamento no mundo, atingindo a casa dos 60%. No entanto, alguns países do continente apresentaram melhorias significativas em 2017, como França (6%), Holanda (7%), Áustria (9%) e Suécia (9%).
 
A América Latina não teve mudanças em seu engajamento geral – manteve seu resultado obtido em 2016, 75%. Analisando os 16 fatores, cinco permaneceram estáveis, cinco diminuíram e quatro aumentaram. Não houve mudanças acima de dois % nem para os declínios, nem para os aumentos. Isso representa um nível significativo de consistência para uma região com tantos mercados variados.
 
"Embora o engajamento tenha estabilizado em toda a região, os líderes devem notar que o engajamento nos maiores mercados está em declínio. Tanto o Brasil, quanto a Colômbia regrediram praticamente aos níveis de 2015. Além disso, os principais fatores de engajamento estagnaram ou reduziram, com exceção de Talentos e Mão de Obra.", afirma María del Pilar Manzanera Díaz, líder de Prática de Remuneração, Talentos e Benefícios da Aon América Latina.
 
Para ter acesso a mais informações sobre a Pesquisa Global de Engajamento 2018 da Aon, acesse: http://www.aon.com/engagement18